sexta-feira, março 5

‘Depois da Vida’ estreia em breve na TVI

Moita Flores, Ruy e Paula de Carvalho, Cinha Jardim, Luísa Castel-Branco e Cristina Lacerda estiveram com a médium britânica Anne Germain. O encontro, dizem, foi “perturbador”.

Anne Germain já não está em Portugal, onde veio gravar três programas-piloto que, em breve, serão conduzidos  por Júlia Pinheiro, na TVI.  Mas a sua breve passagem pelo nosso País mexeu com as convicções dos que a contactaram através do canal ou em consultas privadas. 
“Estive sentado dez minutos em frente a Anne Germain.  Não abri a boca. E ouvi- -a dizer coisas perturbadoras acerca da minha vida íntima, coisas que só eu e a minha irmã tínhamos conhecimento e que mais ninguém poderia saber. Foi uma experiência perturbadora”, revela Moita Flores, ex-criminalista e actual presidente da Câmara de Santarém, e um dos convidados de ‘Depois da Vida’. Moita Flores, que apenas participou no programa por consideração a Júlia Pinheiro de quem é amigo, não tem dúvidas sobre o formato: “Tem força. Vai fazer audiências... e conheço bem o meio”.
O actor Ruy de Carvalho, outro convidado de ‘Depois da Vida’, esteve 15 minutos com a médium britânica. E pelas mensagens que foi ouvindo da boca de Anne Germain ela estaria em contacto com Ruth, a mulher que perdeu há quase três anos. “Falou--me de coisas que só eu e a Ruth sabíamos. E pelas indicações era a minha mulher que ali estava presente. Não acredito nem deixo de acreditar, mas foi uma experiência muito interessante”. Paula Carvalho, jornalista e filha do actor, teve uma sessão privada de uma hora: “Foi espectacular. A médium fala com recurso a algum simbolismo e foi com emoção que percebi que as mensagens me estavam a ser enviadas pela minha mãe, pois só ela se referia aos netos como ‘os patinhos’, porque adorava ler livros do Pato Donald e do Tio Patinhas”. Luísa Castel-Branco “nunca” sentiu “muita apetência pelas coisas do Além”, mas esteve com a médium e confessa: “Nunca pensei ouvir algo tão surpreendente. Os meus entes queridos vieram ter comigo através dela. O que ela me disse não era passível de ser do conhecimento público”. Hoje, sente-se grata a Anne Germain que lhe mostrou que quem já partiu “está bem” e “olha” por ela.
Cinha Jardim, que “sempre” acreditou na “vida para além da morte”, conseguiu uma sessão privada com Anne Germain graças a “uma desistência”. “Recebi mensagens do meu pai e de uma das minhas irmãs. Foi um encontro desgastante, mas também confortante. Gostei do trabalho da médium. Havia ali verdade e saí de lá em paz e tranquilidade. Ninguém vai a uma consulta destas para saber se lhe vai sair o Euromilhões. E quem lá vai é porque está sofrido ou atravessa alguma fase de fragilidade e precisa de receber uma orientação”, conta Cinha Jardim, que se escusou a dizer quanto pagou pela consulta: “O preço não era exorbitante. Foi justo. E quanto àqueles que contestam o pagamento destes serviços, entendo que as pessoas precisam de pagar as suas contas”. Também a empresária Cristina Lacerda, dona do Chá da Lapa, consultou Anne Germain em privado e ficou rendida ao talento dela: “A médium descreve as pessoas já falecidas com um detalhe tal que parece tê-las conhecido. Até faz referência aos tiques que tinham em vida. Revelou, para minha estupefacção, que a minha avó tinha perdido uma criança entre o terceiro e o quarto filho. Foi verdade, a minha falecida avó tinha sofrido um aborto!”

CM

1 comentário:

  1. Eu gostava de passar por essa experiência, mas não sei como funciona.
    Gostaria de saber dos meu pais que faleceram, de quem tenho muitas saudades, para além de outras situações que me atormentam;
    Obrigado por me darem esta oportunidade de poder expressar um dos meus desejos.Apenas isto, porque penso que para poder participar será preciso investir com algum dinheiro, e isso não me é fácil. Obrigado , deve ser divinal uma coisa do além.

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