Na sequência da acusação de Manuela Moura Guedes de que "António Vitorino tinha sido o homem escolhido pelo Governo para pressionar a administração do grupo espanhol Prisa, que detém a TVI, para acabar com o ‘Jornal Nacional de 6ª’", o comentador reagiu no seu programa ‘Notas Soltas’, na RTP 1.
"Tomei conhecimento de que a Prisa tinha de vender uma parte da Media Capital [que detém a TVI] como jurista", disse António Vitorino a propósito das acusações da pivô, na audição à ERC, divulgadas pela revista ‘Sábado’.
O ex-ministro socialista e ex--comissário Europeu sublinhou ainda "não ter nada a ver com mexericos". E quanto a pormenores do negócio, Vitorino disse ter conhecimento de "que havia vários compradores potenciais para a Media Capital" e que a "Prisa estava numa situação económica difícil".
Sobre as justificações do socialista, Manuela Moura Guedes disse ao Correio da Manhã: "Não tenho nada a comentar em relação às palavras de António Vitorino sobre o negócio da compra da TVI."
Moura Guedes recusa fazer mais comentários. No entanto, avança ao CM que a Comissão de Ética a tem tentado contactar para uma audição na Assembleia da República, no âmbito do processo ‘Face Oculta’, mas que não quer ser das primeiras pessoas a serem ouvidas.
"Têm ligado, mas ainda não os atendi porque, sinceramente, prefiro que ouçam primeiro os outros. Estou disponível, é claro, mas não posso ser sempre a primeira".
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