quarta-feira, dezembro 23

NOTICIA TVI

 
José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes vão ser ouvidos pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) na próxima semana. O órgão, presidido por Azeredo Lopes, quer apurar se houve ingerência política na TVI, nomeadamente no que respeita à suspensão do ‘Jornal Nacional de 6ª’.

O ex-director-geral da TVI e a ex-subdirectora de Informação, actualmente de baixa médica, receberam anteontem a convocatória do regulador, "com três dias à escolha", diz Moura Guedes ao CM.
José Eduardo Moniz "não será reservado no que disser", garante ao CM fonte próxima do ex-director- -geral da TVI e agora vice-presidente da Ongoing Media. Também Manuela Moura Guedes promete "contar tudo o que se passou".
"Nunca senti pressões no ‘Jornal Nacional de 6ª’, mas havia, senão não tinha acabado. Eu sabia o que se passava e é isso que vou contar à ERC". Se anteriormente Moura Guedes temia represálias por parte da TVI, por contar a verdade, agora defende: "Era o que faltava porem-me um processo pelas declarações que faço na ERC. Não posso ir para lá mentir".
O regulador foi ouvido ontem na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura no Parlamento. Sobre a alegada ingerência na TVI, Azeredo Lopes disse aos deputados não existir "uma data prevista para a conclusão do processo". Já sobre a OPA da Ongoing para adquirir até 35% da Media Capital, dona da TVI, o presidente da ERC esclareceu: "Será emitido um parecer nos primeiro 15 dias de Janeiro".

CM

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