O presidente da Prisa rejeitou, ontem, quarta-feira, que tenha havido influência externa na decisão de cancelar o "Jornal Nacional" de sexta, mas admitiu que alguns "amigos" lhe disseram que o noticiário "não coincidia com o estilo Prisa".
Em declarações à agência Lusa, em Madrid, à margem do Fórum dos Portugueses, o responsável da empresa que controla a Media Capital - dona da TVI - garantiu que a decisão foi exclusiva do administrador-delegado da Media Capital (Bernardo Bairrão) e da Direcção do canal de televisão. Apesar da tentativa, o JN não conseguiu obter uma reacção de Bernardo Bairrão, já director-geral em funções interinas na altura.Recorde-se que o cancelamento do noticiário apresentado por Manuela Moura Guedes foi anunciado na véspera do seu regresso e que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, em deliberação, considerou que houve interferência da Administração na esfera editorial.
JN
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