Manuela Moura Guedes foi chamada pela administração da Media Capital (MC) para rescindir o contrato de trabalho que a liga à TVI. Esse terá sido um dos motivos que levou a ex-pivô do ‘Jornal Nacional de 6ª’ a meter baixa médica e a faltar à reunião de quarta-feira com Bernardo Bairrão, administrador da MC.
O CM apurou que a ordem veio dos espanhóis da Prisa, grupo que detém a MC (dona da TVI), e que em cima da mesa está uma indemnização que ronda os 336 mil euros. A jornalista não respondeu à proposta, preferindo aguardar pela concretização do negócio com a Ongoing, que vai comprar 35% da empresa dona da TVI.
Mas, apesar de José Eduardo Moniz, marido de Moura Guedes e ex-director-geral da TVI, ser o novo vice-presidente da Ongoing Media, sabe-se que a empresa de Nuno Vasconcellos alinha com a Prisa na intenção de afastar a jornalista. O controlo da MC será partilhado com a Prisa, que nomeia dois executivos, enquanto a Ongoing é representada por Vasconcellos, presidente não-executivo.
Entretanto, Manuela Moura Guedes não respondeu ao regulador sobre o processo relativo ao seu afastamento do ‘Jornal Nacional de 6ª’ e sobre o qual a jornalista tinha pedido explicações. O prazo terminou na terça-feira. Mesmo sem a resposta da jornalista, a ERC vai agora dar andamento ao processo, que seguirá os trâmites normais.
Ontem, uma delegação da Ongoing reuniu com a ERC para apresentar os objectivos da entrada na estrutura accionista da MC.
FONTE : CORREIO DA MANHÃ
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